Caridade divulgação

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Trate os outros como você quer ser tratado

Lembra-se da regra de ouro?

"Trate os outros como gostaria de ser tratado."


Este ditado vai muito além de simplesmente ser gentil com as pessoas, ou sair de sua rotina diária para estar disponível ou útil para aqueles que precisam. Sim, você gostaria que os outros o ajudassem em uma dificuldade ou fossem agradáveis, mesmo em uma circunstância desfavorável. Porém há muitas maneiras de criar igualdade em seu mundo que podem passar completamente despercebida pelos outros. É mais uma questão de ajustar as suas opiniões e atitudes.


Em vez de apenas tratar os outros como você gostaria de ser tratado, pense sobre os outros da maneira como gostaria que pensassem sobre você. Sinta pelos outros o que gostaria que sentissem por você. Fale com os outros da maneira que gostaria que falassem com você.


Faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem a você. Concentre-se menos em punir aqueles que contrariam você ou outras pessoas e opte por orientá-los para um melhor estado de espírito. Ensine-lhes não só a ver o erro de seus caminhos, mas o erro em seus pensamentos. Esta não é uma lição de condescendência, ou mesmo de conversão, mas uma forma de entender a transição do pensamento à ação. Se alguém acredita que está fazendo a coisa certa, tentando controlar o outro ou se tornando invasivo na vida do outro, primeiro tente entender como essa pessoa se sente com suas ações e se há realmente um resgate a partir do seu desejo por um resultado. Então, ajude-o a avaliar as consequências e escolher a melhor maneira de alcançar seus objetivos considerando os objetivos dos outros. Esteja sempre aberto para ver o outro lado também, você pode aprender alguma coisa.


Fale aos outros da maneira que gostaria que falassem com você e considerem o assunto também. Todos falamos sobre outras pessoas, mas atribuir papéis àqueles que fazem parte de nossas vidas tentando criar um melodrama é algo desnecessário. (Embora ocorra com frequência.) As pessoas são multifacetadas e não podem ser enquadradas em um molde onde gostaríamos de encaixá-las. Ao recontar uma história, certifique-se de contar a versão original integral, onde todos os personagens têm profundidade e empatia. Não fale depreciativamente sobre alguém só porque você o desaprova.


Sinta pelos outros aquilo que gostaria que sentissem por você. Guardar sentimentos ásperos só vai prejudicá-lo e torná-lo duro para sentir amor e compaixão. Quer tenha ou não responsabilidade pelos sentimentos agressivos de outros em relação a você, saber que esses sentimentos persistem é desagradável. Especialmente se você sente que são injustos.


Pense nos outros da maneira que você gostaria que pensassem em você. Abstenha-se de pensar, ou falar, demonstrando pena de alguém - especialmente se você sente que é melhor do que o outro. As coisas podem parecer díspares, mas assim como você, os outros podem pensar que estão em uma posição melhor também. Pensar em si mesmo como superior, melhor ou mais que o outro não é uma maneira benéfica de pensar, tanto ao que pensa quanto o que é alvo de tais pensamentos. Se você quiser ajudar alguém que acha que é menos afortunado, faça-o por amor e não por pena.


Faça um esforço para respeitar até mesmo o não respeitável. Encontre alguma coisa em uma pessoa ou experiência que foi positiva ou benéfica e foque nisso. Há, inevitavelmente, circunstâncias em que você estava ou fez algo errado, e as pessoas não fizeram nenhum esforço para respeitar a sua posição na questão, ou então saíram demolindo sua integridade e reputação. Não vá pelo mesmo caminho, ainda que você achar que é justo ou merecido. Você não sabe o que se passa na mente do outro, ou o que motiva as ações dos outros. Tudo o que você pode fazer é assumir a responsabilidade por sua atitude para esta situação, e optar por mostrar compaixão e respeito, mesmo quando não há muitas razões para fazê-lo. Isso não só vai fazer de você uma pessoa melhor, isso vai mostrar aos outros sua integridade e tornar quase impossível não acreditar em você se for ameaçado ou criticado no futuro. Pode até mesmo resgatar esta lembrança do passado.


Fiz um esforço consciente para ver cada um em minha vida como igual. Conheci certas pessoas, geralmente de uma crença em particular ou mesmo sem crença, que deixam claro através de suas conversas comigo, e ao falarem sobre os outros, que sentem uma superioridade distinta sobre aqueles que não concordam com sua ideologia. Nas conversas que eu tive eu admito ter descoberto que não gosto de ser vista como inferior por crentes e não crentes. Então eu decidi não olhar para ninguém desta maneira nem tentar converter ninguém a nenhuma ideologia. Sento-me simplesmente e falo com as pessoas, faço perguntas, ouço as diferentes linhas de pensamento, e compartilho minha sabedoria quando considero oportuno. Aprendi a desfrutar de conversas como uma maneira de conexão, em vez de usá-las para impor meus pensamentos ou modo de ser.


Mesmo o Messias sentou-se e comeu com os pecadores. E em sua mente, você pode fazer o mesmo. Se os outros o tratam com bondade e compaixão (ou não) isso não deve ter qualquer influência sobre a forma como você os trata. Torne-se a compaixão e o respeito que você deseja receber. É fácil para alguém ser desagradável com você, se você for desagradável, primeiro, com ele. Não lhes dê essa chance. Torne mais difícil para as pessoas não vê-lo, através da luz radiante que você demonstra. Faça ser difícil para eles odiá-lo, desrespeitá-lo ou agir de maneira ruim com você. Em vez disso, torne mais fácil para eles amá-lo, respeitá-lo, e vê-lo como o ser magnífico que você é.

Oportunidade da Paciência

Escuda-te na paciência.
Ninguém improvisa equilíbrio ou logra paz sem o investimento da perseverança, na vivência dos ideais enobrecedores.
A paciência resulta do comportamento ético que a criatura mantém em relação aos ideais que esposa fascinada pela significação deles.
O cristão, e em particular, o espírita, deve escudar-se na paciência a fim de atingir o êxito nos cometimentos a que se propõe.
Paciência é bênção da vida a quem respeita a vida.
Transbordam rios de problemas, ameaçando a barca da tua conduta?
Tem paciência. Amanhã a situação se terá modificado.
Chuvas torrenciais de aflições transformam o teu pomar de alegrias em caos onde abundam destroços?
Tem paciência. O dia novo trará sol amigo e abençoado que refará a paisagem com o auxílio da tua ação.
Enfermidade ultriz surpreende-te os passos quando te candidatas ao apostolado do bem?
Tem paciência. O despertar para a verdade, já é vivê-la, e o confiar nela, é dar início à sua realização.
Inimigos gratuitos forcejam a porta das tuas esperanças assacando calúnias e arrojando-te impropérios?
Tem paciência. Recolhes hoje as tempestades que semeaste, mas o futuro dar-te-á o fruto da sementeira que agora produzes.
A noite sombreia-se de dificuldades levando-te a conclusões pessimistas?
Tem paciência. Além da treva brilha a luz e, longe das tuas percepções débeis, há claridades desconhecidas a apontarem o rumo da vida.
Companheiros desertam do ideal que os sustenta?
Tem paciência. Eles estão comprometidos com a vida e, não podendo segui-lo, agora, avança tu.
Decepções assinalam as tuas atividades, no exercício do bem?
Tem paciência. A edificação do reino de Deus exige o trabalho puro e simples, mais a abnegação e o sacrifício com devotamento total.
Em todo lugar, em qualquer circunstância preserva a paciência.
Com paciência observarás a semente intumescer-se na intimidade da terra, o embrião surgir, a plântula desdobrar-se, agigantar-se o vegetal, coroar-se de flores, bendizer-se com frutos e perpetuar-se em sementes novas.
Pacientemente, o Pai opera sem descanso e o Mestre trabalha sem descoroçoamento. Não têm pressa na modificação das estruturas dos Orbes, da Terra, do homem. Esperam e esperam decisões felizes e a dedicação integral de cada qual.
Com paciência vencer-te-ás a ti próprio, superando limites, aprimorando aspirações, corrigindo imperfeições e, candidato que és à conquista da paz, chegarás além das sombras físicas, à plenitude da vida liberado o ditoso para a tua glória estelar.
Joanna de Ângelis
Médium: Divaldo Pereira Franco

O PODER DA ALMA - Léon Denis

O PODER DA ALMA

Todo o poder da alma resume-se em três palavras: querer, saber, amar!

Querer, isto é, fazer convergir toda a atividade, toda a energia, para o alvo que se tem de atingir, desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la.

Saber, porque sem o estudo profundo, sem o conhecimento das coisas e das leis, o pensamento e a vontade podem transviar- se no meio das forças que procuram conquistar e dos elementos a quem aspiram governar.

Acima de tudo, porém, é preciso amar, porque sem o amor, a vontade e a ciência seriam incompletas e muitas vezes estéreis. O amor ilumina-as, fecunda-as, centuplica-lhes os recursos. Não se trata aqui do amor que contempla sem agir, mas do que se aplica a espalhar o bem e a verdade pelo mundo. A vida terrestre é um conflito entre as forças do mal e as do bem. O dever de toda alma viril é tomar parte no combate, trazer-lhe todos os seus impulsos, todos os seus meios de ação, lutar pelos outros, por todos aqueles que se agitam ainda na via escura.

O uso mais nobre que se pode fazer das faculdades é trabalhar por engrandecer, desenvolver, no sentido do belo e do bem, a civilização, a sociedade humana, que tem as suas chagas e fealdades, sem dúvida, mas que é rica de esperanças e magníficas promessas; essas promessas transformar-se-ão em realidade vivaz no dia em que a humanidade tiver aprendido a comungar, pelo pensamento e pelo coração, com o foco de amor, que é o esplendor de Deus.

Amemos, pois, com todo o poder do nosso coração; amemos até ao sacrifício, como Joana d'Arc amou a França, como o Cristo amou a humanidade, e todos aqueles que nos rodeiam receberão nossa influência, sentir-se-ão nascer para nova vida.

Ó homem, procura em volta de ti as chagas a pensar, os males a curar, as aflições a consolar. Alarga as inteligências, guia os corações transviados, associa as forças e as almas, trabalha para ser edificada a alta cidade de paz e de harmonia que será a cidade de amor, a cidade de Deus! Ilumina, levanta, purifica! Que importa que se riam de ti! Que importa que a ingratidão e a maldade se levantem na tua frente! Aquele que ama não recua por tão pouca coisa; ainda que colha espinhos e silvas, continua sua obra, porque esse é seu dever, sabe que a abnegação o engrandece.

O próprio sacrifício também tem suas alegrias; feito com amor, transforma as lágrimas em sorrisos, faz nascer em nós alegrias desconhecidas do egoísta e do mau. Para aquele que sabe amar, as coisas mais vulgares são de interesse; tudo parece iluminar-se; mil sensações novas despertam nele.

São necessários à sabedoria e à Ciência longos esforços, lenta e penosa ascensão para conduzir-nos às altas regiões do pensamento. O amor e o sacrifício lá chegam de um só pulo, com um único bater de asas. Na sua impulsão conquistam a paciência, a coragem, a benevolência, todas as virtudes fortes e suaves. O amor depura a inteligência, engrandece o coração e é pela soma de amor acumulada em nós que podemos avaliar o caminho que temos percorrido até Deus.

Léon Denis. O Problema do Ser, do Destino e da Dor.


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