Caridade divulgação

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 4 - Aula 1 - Sobre o inconsciente pessoal e coletivo

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 5 - Aula 2 - O Bem e o Mal

Videoaula - Joanna de Ângelis - Módulo 2 - Aula 1 - Evolução da Consciência

Videoaula - Joanna de Ângelis - Módulo 1 - Aula 2 - A Estrutura da Psique I

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 10 - Aula 3 - Libertação do sofrimento

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 11 - Aula 1 - Saúde x Doenças

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 11 - Aula 3 - A Conquista da Saúde

SOB A DEVASSIDÃO DAS DROGAS, É IMPERIOSO FORÇA DE VONTADE E FÉ EM DEUS


Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br

 Os impulsos irresistíveis, o receio, o contentamento que surgem com cada dia sem ajoelhar-se às drogas, têm inspirado a criação de páginas virtuais pelos “escravos químicos”. Há viciados conectados a redes com dezenas de blogueiros que explanam seus dramas para inúmeras pessoas que sofrem das mesmas agruras. Os históricos gravados nos espaços cibernéticos expõem o progresso de alguns e o desfalecimento de outros. Uma súbita interrupção de comentários na página pelo criador do blog, por exemplo, é explicada como recaída ao vício.
Abonam os especialistas que quando os dependentes químicos compartilham experiências, na web por exemplo, guardam conexão com as mesmas terapias de grupos existentes nos Narcóticos Anônimos (NA) e Alcoólicos Anônimos (AA). (1) Na verdade, há viciados portadores da ansiedade social, fobia social ou sociofobia (aversão social), razão pela qual não conseguem se expressar em grupo de autoajuda. Por isso os blogs podem amparar dependentes químicos que não conseguem dividir experiências em público. Nesses ciberespaços são comentadas as experiências e as angústias de uns e o triunfo de outros (ex-dependentes).
Muitos blogs igualmente são construídos pelos “codependentes” (expressão empregada para mencionar parentes e familiares que passam a (con)viver em função dos viciados). Os parentes dos adictos, habitualmente adoecem. Há uma pressão psicológica muito intensa sobre a família, que sobrevive sob constrangimento. Nesse caso, expressar relatos nos blogs pode ajudá-los a desvendar que não são os únicos a passar por esse tipo de situação. Compreenderão que outras famílias convivem com dificuldades semelhadas.
Aproveitando o importante debate sobre o desempenho dos blogs para confabulações entre os dependentes químicos, é oportuno salientar, no contexto, que é mais fácil evitar a instalação do vício do que lutar posteriormente pela sua supressão (como proferem os membros dos AA’s: não há ex-alcoólatra). A questão assenta raízes profundas na sociedade, animando medidas curadoras e profiláticas nos círculos religiosos, médicos, psicológicos e psiquiátricos, necessitando de imperiosa assistência de todos os segmentos sociais para (talvez) minimizar seus efeitos calamitosos. Assim, faz-se cogente assentar a questão da dependência química (principalmente a alcoofilia) no foco dos debates públicos. Até porque o problema da consumação das drogas lícitas e/ou ilícitas precisa ser atacado sem trégua, a fim de que sejam encontradas soluções para a complexa epidemia da químio-dependência.
Óbvio que é importante a utilização de um espaço virtual para desabafos sobre as aflitivas lutas contra o vício. Por falar em terapêuticas, existem várias maneiras paralelas de ajuda aos que dependem da droga: tratamento médico, terapias cognitivas e comportamentais, psicoterapias, grupos de autoajuda (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos etc.). Na opinião dos especialistas da área, o tratamento do dependente de drogas não requer internação, na grande maioria dos casos, pois as respostas não têm sido favoráveis a que eles apresentem melhora nessas condições de isolamento, distantes do convívio familiar. Muito pelo contrário, constatam a ineficiência do tratamento nessas condições, com um significativo aumento do consumo a que os dependentes se lançam após saírem da clínica.
Para todo dependente químico existe um tratamento específico. Quando a dependência é única e exclusivamente física, esta é anunciada nas crises de abstinência com reações de menor expressão, e a cura é relativamente fácil. Porém, quando a dependência é psicológica, as reações são bem mais agressivas e a cura requer muito mais tempo. Daí a necessidade da compaixão, da renúncia e do irrestrito afeto familiar.
Apresentando ao tema uma abordagem espírita, compreendemos que muitos que desencarnam sob o guante da dependência química permanecem presos ao vício nas deprimidas regiões do além-tumba. Normalmente tais infelizes seres acoplam-se aos seus afins (os usuários de drogas encarnados), imantando-se aos seus perispíritos a fim de sugar as emanações perniciosas derivadas do consumo das drogas.
As energias deletérias dos viciados do além podem, em longo prazo, causar nos viciados encarnados distúrbios orgânicos graves, tais como: câncer de pulmão, problemas no fígado, no aparelho circulatório, no sangue, no sistema respiratório, no cérebro e nas células, principalmente as neuronais (2), devido ao enfraquecimento dos centros vitais do viciado, ainda encarnado. Portanto, os efeitos destruidores dessa subjugação são tão intensos que extrapolam os limites do organismo físico da vítima de “cá”, alcançando e danificando substancialmente o equilíbrio e a própria funcionalidade do seu perispírito.
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indagou à Espiritualidade se o homem poderia, pelos seus próprios esforços, vencer suas inclinações más. Os Espíritos, de maneira objetiva, responderam afirmativamente, esclarecendo que “o que falta nos homens [sobretudo os dependentes químicos] é a força de vontade e a legítima fé em Deus.”(3)
Pelo exposto, sugerimos a todos os sobrepujados pelos vícios (de “cá” e do “além”) o estudo e o exercício do bem, tendo como roteiro os códigos do Evangelho de Jesus. Rememoremos que Ele mesmo disse: “vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

PERANTE AS TATUAGENS, O ENFOQUE DE UM ESPÍRITA


Médicos pesquisadores norte-americanos arrolam a tatuagem (arte corporal) à hepatite e como importante agente cancerígeno do fígado. Considerando que na pesquisa não houve relatos de casos de infestação bacteriana ou viral vinculados a estúdios de tatuagens profissionais nos Estados Unidos, os estudiosos recomendam que as pessoas apenas façam tatuagens ou coloquem piercings com profissionais habilitados. (1)

O que é tatuagem? É a introdução de pigmentos (2) insolúveis, coloridos ou não, sob a pele. As granulações microscópicas formam imagens, desenhos e palavras, permanecendo definitivamente na camada subcutânea. Para infiltração dos pigmentos são utilizados instrumentos pontiagudos especiais na epiderme. Durante o procedimento a pele é perfurada de 80 a 150 vezes por segundo para a introjeção das substâncias (3), processo esse que pode representar perigo de contaminações, e dentre os riscos relacionados, apontados em pesquisas, incluem reações alérgicas, HIV, hepatite B e C, infecção de fungos e bactérias, além de outros riscos associados até mesmo com a excisão (remoção) das tatuagens.

Sob a percepção histórica, a tatuagem é uma técnica ancestral que se esvai na memória cultural das civilizações. Surgiu, segundo alguns, como forma de expressão da personalidade, há mais de 3500 anos. Não compartilhamos da tese de que a tatuagem reflita, na essência, o caráter de alguém. Na era Cristã, na clandestinidade, sob o jugo do poder pagão, os primeiros cristãos se distinguiam por uma série de símbolos tatuados, como cruzes, as letras IHS, o peixe e as letras gregas. (4)

Atualmente existem as “tattoos” 3D, que dizem ser mais realistas do que os desenhos tradicionais e dão a impressão de que o desenho está saindo da pele. Essas insígnias servem para assinalar o corpo de componentes de gangues, grupos de atletas esportistas (surfe, motociclismo), "beatniks" (movimento sociocultural nos anos 50 e princípios dos anos 60 que subscreveram um estilo de vida antimaterialista, na sequência da 2.ª Guerra Mundial), hippies, roqueiros e bastante presente entre os jovens comuns e prosaicos dos dias de hoje.

O que informa a Codificação sobre as tatuagens e piercings? Nada! O Espiritismo, a princípio, não proíbe coisa nenhuma, todavia adverte e orienta. Sim, O Espiritismo oferece-nos elementos para avaliação, a fim de que deliberemos conscientemente sobre o que, como, quando, onde fazer ou deixar de fazer alguma coisa.

Mesmo que expressemos aqui simples opinião, não deslembremos que Jesus nos convida ao aprimoramento moral, a prudência do comportamento e a meditação no notável “orai e vigiai” (5). Embora Kardec não tenha comentado o tema, animamos alvitrar sobre qual a atitude mais criteriosa para o espírita, visando fugir dos ressaibos amargosos de futuro. Porém, aceitar ou não nossas reflexões fica DE MODO ÓBVIO sob a prerrogativa da liberdade de consciência de cada leitor.

Considerando que conhecemos muito pouco sobre a estrutura funcional do perispírito, seria atraente saber se haveria mutilação perispiritual por ensejo do uso desses implementos (tatuagens e piercings). Quem sabe, sim! Possivelmente, não! Contudo, uma coisa compreendemos de sobejo: o psicossoma é danificado no desvio moral, no desequilíbrio emocional, nos vícios físicos e psicológicos, no ódio, no pessimismo, na cobiça, na arrogância, na luxúria.

Sim! Lesamos o corpo espiritual quando prejudicamos alguém através da maledicência (fofoca), da agressividade, da bestialidade, da deslealdade. Assim, analisado por esse ângulo, os adornos (arte corporal) comprometem bem menos o corpo perispirítico. Principalmente porque na atualidade alguns desses adereços podem ser revertidos, já na atual encanação, e naturalmente não ecoará no envoltório do além do túmulo.

Na jurisdição do além, os espíritos podem fluidicamente moldar mental e automaticamente os vestuários e artefatos de uso e vontade pessoal. Desse modo é possível, conquanto lamuriemos que um desencarnado se conserve dependente dos modismos e tantas outras ocorrências fúteis da coletividade terrena.

Por outro lado, quais sãos os anseios, os sonhos, as crenças dos que cobrem quase que completamente seus corpos com tatuagens e piercings? Avaliá-los importa alcançar se estão mutilados psíquica, emocional e espiritualmente. Há essas ocorrências extremadas. O que conduz certas pessoas a destroçar a barreira da ponderação e do juízo? Por que atentam contra si submetendo-se a dores e sofrimentos inexplicáveis?

Comentário posterior: Embora não tenha exposto no artigo,   creio que as tatuagens obstruem a oxigenação da epiderme e consequentemente os processos mitóticos são prejudicados. Com o tempo creio que haverá lesão no local pigmentado e dificilmente essa lesão não nos acompanhará para o além. Mas... não sou dono da verdade..rsrsr Sim! Se lesamos o corpo espiritual quando prejudicamos alguém através da maledicência (fofoca), da agressividade, da bestialidade, da deslealdade como digo no texto,  imagine isso somado aos adereços mutiladores que introduzem no corpo! 

Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Perdoa-Te - Divaldo Franco


Caminhos do Coração - Divaldo Franco


Paciência em Ti - Divaldo Franco


Deus Te Ama - Divaldo Franco


Ao amanhecer - Divaldo P. Franco


Luz de Deus


Deus em Ti


Justiça Humana e a Divina


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ILUSTRES CIENTISTAS CONFIRMARAM: A ALMA SOBREVIVE À MORTE


A Ciência e o Espiritismo

Edvaldo Kulcheski
Nas edições anteriores, trouxemos a mediunidade na antiguidade, mostrando que os fenômenos mediúnicos existem desde que o homem surgiu na Terra, e a mediunidade na Idade Moderna, com a história de médiuns famosos da época. Vamos abordar agora a contribuição que a ciência deu para a comprovação dos fenômenos ligados à doutrina espírita.
Se os fenômenos espíritas se limitassem ao círculo de seus seguidores, a opinião geral poderia ver neles simples artigos de fé, sem maiores conseqüências de interesse geral. Mas a verdade é que esses fenômenos se multiplicaram, em uma sucessão sempre audaz e desafiadora. O expediente de proibições e excomunhões se tornava ineficaz, desacreditado e ingênuo diante da avalanche de fenômenos variados, como vozes misteriosas, contato de mãos invisíveis, materializações de espíritos, escritas diretas, aparições de espíritos familiares, revelações de uma vida superior e mais bela etc, atestando a inquestionável sobrevivência da alma.
Era natural que, em face do volume de tantos fatos, a sociedade requisitasse o exame consciencioso de seus sábios e cientistas. Estes então, acossados por todos os lados, descruzaram os braços e se puseram a campo para uma investigação rigorosa e fria. A ciência, representada por um grupo de personalidades sérias e refratárias a imposições religiosas, foi chamada a depor e o fez de tal forma que o espiritismo foi, por assim dizer, devidamente fotografado, pesado e medido.

A Palavra dos Cientistas

Coube a William Crookes, o célebre físico inglês, chamar a atenção de toda a Europa racionalista para a realidade dos fatos espíritas. Muitos esperavam que, de suas investigações, viesse uma condenação irrevogável e humilhante, mas o veredicto do iminente sábio foi favorável.
A cética Inglaterra se assustou com as certezas obtidas dentro do mais severo método científico e cercadas de extrema prudência, afinal, era preciso aceitá-las, uma vez que Crookes pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou, provou, contraprovou e se rendeu.
Russel Wallace, físico naturalista considerado rival de Charles Darwin, confessou que "era um materialista tão convicto que não admitia absolutamente a existência do mundo espiritual". Disse ainda: "Os fatos , porém, são coisas pertinazes, eles me obrigam a aceitá-los como fatos".
Já Cromwel Varley, engenheiro descobridor do condensador elétrico, disse: "O ridículo que os espíritas têm sofrido não parte senão daqueles que não têm o interesse científico e a coragem de fazer algumas investigações antes de atacarem aquilo que ignoram".
Para Oliver Lodge, físico e membro da Academia Real, os cientistas não vieram "anunciar uma verdade extraordinária, nenhum novo meio de comunicação, apenas uma coleção de provas de identidade cuidadosamente colhidas". Lodge explica ainda o porquê de afirmar que as provas foram cuidadosamente colhidas, dizendo que "todos os estratagemas empregados para sua obtenção foram postos em prática e não fiquei com nenhum dúvida da existência e sobrevivência da personalidade após a morte".
O professor de física William Barret afirmou que a existência de um mundo espiritual, a sobrevivência após a morte e a comunicação dos que morreram são evidentes, "Dos que ridicularizavam o Espiritismo, ninguém lhe concedeu, que eu saiba, atenção refletida e paciente. Afirmo que toda pessoa de senso que consagrar o seu estudo prudente e imparcial tantos dias ou mesmo tantas horas, como muitos de nós têm consagrado anos, será constrangido a mudar de opinião", disse.
Fredrich Myers, da Sociedade Real de Londres, disse: `Pelas minhas experiências, convenci-me de que os pretendidos mortos podem se comunicar conosco e penso que, para o futuro, eles poderão fazê-lo de modo mais completo".
Já o italiano Ernesto Bozzano, que se dedicou por mais de 30 anos aos estudos psíquicos, afirmou, sem temer estar equivocado, "que fora da hipótese espírita, não existe nenhuma outra capaz de explicar os casos análogos ao que acabo de expor".

Uma nova ciência

Houve até quem fundasse uma nova ciência, com o objetivo exclusivo de verificar a autenticidade dos fatos supranormais. Um desses foi Charles Richet, o criador da metapsíquica. Para ele, ao ler, estudar e analisar os escritos sobre os fenômenos espíritas, pode-se declarar inverossímil e até impossível que homens ilustres e probos tenham se deixado enganar por fraudadores.
"Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos para não se aperceberem de fraudes que deveriam ser grosseiras, bastante imprudentes para conclui quando nenhuma conclusão era legítima, bastante inábeis para nunca, nem uns nem outros, fazerem uma só experiência irreprovável. A priori, suas experiência merecem ser meditadas seriamente", afirmou Richet.
Já Gustavo Geley, diretor do Instituto metapsíquico de Paris, um cientista exigente e de poderosa inteligência, disse ser preciso confessar que "os espiritistas dispõe de argumentos formidáveis. O espiritismo só admite fatos experimentais com as deduções que eles comportam" Segundo ele, "os fenômenos espíritas estão solidamente estabelecidos pelo testemunho concordante de milhares de pesquisadores.
Foram fiscalizados, com todo rigor dos métodos experimentais, por sábios ilustres de todos os países. Sua negação pura e simples, equivale hoje a uma declaração de falência".
Como um estudioso honesto, Geley dá este admirável testemunho: "Notemos imediatamente que não há exemplo de um sábio que tenha negado a realidade dos fenômenos depois de estudo um tanto aprofundado. Ao contrário, numerosos são aqueles que, partindo de completo ceticismo, chegam à afirmação entusiástica."
Camille Flamarion, grande astrônomo, autor de tantas obras notáveis e respeitado como uma das maiores inteligências da França no século XIX, trouxe igualmente um depoimento insuspeito sobre os fenômenos espíritas. Para ele, "a negação dos céticos nada prova senão que os negadores não observaram os fenômenos".

O Espiritismo

O fenômeno mediúnico é uma ocorrência tão antiga quanto o homem. Por ser a mediunidade uma faculdade inerente ao ser humano, ela tem se manifestado em todas as épocas, ocasionando espanto, respeito e manifestações religiosas.
Porém foi somente a partir do século XIX, com estudos sérios realizados pelo professor Hippolyte León Denizard Rivail (que posteriormente adotaria o nome de Allan Kardec), que os fenômenos de efeitos físicos e inteligentes foram observados em detalhes e as conclusões necessárias foram tiradas, formando-se então um corpo de doutrina, o Espiritismo.
Esta é uma doutrina, nascida da observação e fruto da revelação dos espíritos superiores, tendo sido codificada entre 1857 e 1868.
O Espiritismo divide os fenômenos mediúnicos em efeitos físicos ou objetivos e efeitos intelectuais ou subjetivos. Como efeitos físicos ou objetivos, temos a materialização, a transfiguração, a levitação, o transporte,, a bilocação, a voz direta, a escrita direta, a tiptologia e a sematologia.
Como efeitos intelectuais ou subjetivos, temos a inspiração, a intuição, a vidência, a audiência, a psicometria, o desdobramento, a psicografia, a psicofonia e os curadores.

O espiritismo e a metapsíquica

A ciência oficial não admitiu de pronto as verdades reveladas pelos espíritos. Formaram-se inúmeras associações, sociedades e comissões com o ideal de desmascará-las, porém, quanto mais se estudava, mais aumentava o número de adeptos.
Muitos homens de ciência se convencem a respeito da autenticidade dos fenômenos, entre eles o fisiologista francês Charles Richet. Em conjunto com o dr. Geley e o prof. Friedrich Myers, Richet fundou o Instituto Metapsíquico Internacional em Paris, sendo designado como presidente da entidade.

A metapsíquica trata do estudo dos fenômenos psíquicos anormais, como a telepatia, a clarividência, a dupla visão, materializações etc. Em 1922, Charles Richet apresentou à Academia de Ciências o "Tratado de Metapsíquica".
Os fenômenos metapsíquicos se dividem em objetivos e subjetivos. A metapsíquica objetiva trata de fenômenos materiais que a mecânica conhecida não explica, uma realidade tangível e acessível aos nossos sentidos. Divide-se em telecinesia, que é uma ação mecânica sem atuação e sem contato sobre objetos ou pessoas(raps, levitação, movimentação de mesas, escrita direta, transporte de objeto, casas assombradas, etc) e ectoplasmia, que é a formação de objetos diversos, que parecem sair do corpo humano, tomam aparência material e são tangíveis (materializações de objetos e seres com aparência dos que já viveram na Terra.)
Já a metapsíquica subjetiva trata de fenômenos mentais, sensibilidades ocultas e percepções desconhecidas, como telepatia, clarividência, clariaudiência. xenoglosssia, escrita automática, etc. Nela, temos a cripterstesia, que é o estudo da faculdade de conhecimento das faculdades sensoriais normais.

O Espiritismo e parapsicologia

Nos EEUU, em 1930, Joseph Banks Rhine iniciou os estudos que desemborcaram na estruturação de um novo ramo da ciência preocupado em estudar os fenômenos chamados "inabituais", a parapsicologia. Enquanto o método da metapsíquica se baseava no aspecto qualitativo dos fenômenos e no testemunho pessoal dos que presenciavam os mesmos, a parapsicologia introduziu o método quantitativo.
Este método procura estabelecer um meio de fazer com que os fenômenos se reproduzam sob determinadas condições e busca seguir os padrões utilizados na metodologia científica. Esta se serve de métodos que possam ser testados, repetidos e confirmados e, por ela, devem ser descobertas a causa e a lei que rege o objeto da investigação.
Temos os fenômenos normais e paranormais. O fenômeno normal é o que se enquadra no conjunto das leis conhecidas e aceitas que governam os processos naturais. O fenômeno paranormal é inabitual, no qual não se sabe e não se domina as leis que o regem.
Todos os fenômenos paranormais são denominados como pSI, embora nem todo fenômeno paranormal seja psíquico, podendo ocorrer sobre objetos e coisas que independem do psiquismo das pessoas envolvidas na ocorrência.
Os fenômenos PSI se dividem em PSI- gama, PSI-kapa e PSI-theta. Os psi- gama são fenômenos subjetivos que ocorrem na área intelectual do dotado e se subdividem em telepatia (comunicação direta de uma mente com outra), clarividência (percepção dos fatos do mundo físico independentemente do uso dos sentidos fisiológicos normais )e pós e pré-cognição (conhecimento imediato de fatos já acontecidos ou por acontecer, sem nenhuma informação prévia, direta ou indireta). Os PSI-kapa são fenômenos objetivos, materiais e de psicocinesia. Por fim, alguns pesquisadores tendem a admitir uma terceira categoria de fenômenos PSI, os PSI-theta , oriundos de mentes e seres incorpóreos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

NASA comprova texto de Chico Xavier


Pelo visto, a ciência no futuro confirmará as palavras de Jesus, de que “há muitas moradas na Casa do Pai”; afinal, os cientistas que recentemente localizaram 28 novos planetas orbitando outras estrelas, disseram numa reunião da Sociedade Astronômica Americana, em Honolulu, Havaí, que o nosso sistema solar está longe de ser o único habitável e que pode haver bilhões de planetas habitáveis. 


Isso tem lógica, pois você construiria uma casa com bilhões de quartos para usar somente um deles? É claro que não, como da mesma forma Deus não criaria bilhões de planetas para apenas um ser habitado, no caso, o planeta Terra.

Jesus, ao asseverar que “há muitas moradas” na Bíblia (João: 14, 1 a 3), quis dizer com isso que existem vários mundos habitados no Universo além do nosso. Estes mundos, segundo a Doutrina Espírita, são de diferentes categorias, isto é, vão desde mundos inferiores, como a Terra, a mundos superiores. Em relação a Marte, o Espírito Humberto de Campos, ao realizar uma excursão a esse planeta, observou que as formas de vida nele existentes são bem superiores às da Terra. A sociedade Marciana está moral e cientificamente alguns séculos mais adiantada que a do nosso planeta, porque lá não existem guerras nem conflitos.

Tais relatos, através do médium Chico Xavier, estão no livro “Novas Mensagens”, publicado em 1939. Nele, Humberto de Campos também revela a existência de água em Marte. Vale lembrar que a NASA, somente em 2004, ou seja, 65 anos após a publicação dessa obra, apresentou as primeiras provas químicas e geológicas diretas da existência de água no passado de Marte, obtidas pelo robô Opportunity. E agora, em 2007, os cientistas da NASA acabam de descobrir a existência de enormes depósitos de gelo no pólo sul de Marte, detectados pela sonda espacial Mars Express. No caso desses depósitos se derreterem, eles podem se transformar numa reserva apreciável de água para Marte, o que vem confirmar, 68 anos depois, o texto do livro “Novas Mensagens”, que fala da existência de água em Marte.

Ora, se lá existe água, e sabendo que ela é o elemento primordial para que haja vida como a nossa aqui na Terra, você não acha que é lógico admitir-se, sem medo de errar, a existência de seres inteligentes habitando o planeta Marte, talvez em outra dimensão física? 

GERSON SIMÕES MONTEIRO

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O PASSE NUMA SUCINTA ANOTAÇÃO ESPÍRITA



O biólogo Ricardo Monezi, mestre em fisiopatologia experimental pela Faculdade de Medicina da USP e pesquisador da unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, estudou a fundo a técnica de imposição de mãos [passe]. Lembramos que na atualidade o passe é empregado por outras religiões, que o apresentam sob nomes e aparências diversas (benção, unção, johrei, heiki, benzedura), além do quê, pessoas sem qualquer relação com movimentos religiosos também o empregam.
Para Monezi, os dados preliminares apontam que a prática do passe gera mudanças fisiológicas e psicológicas, como a diminuição da depressão, da ansiedade e da tensão muscular, além do aumento do bem-estar e da qualidade de vida. Ressaltamos que a Doutrina dos Espíritos clarifica melhor e explica as funções do perispírito, que “é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos”(1), além de o mesmo interagir de forma profunda com o corpo biológico, razão pela qual as energias transmitidas pelo passe e recebidas inicialmente pelos centros de força(2), atingem o corpo físico através dos plexos (3), proporcionando a renovação das células enfermas.
“Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos (físicos) são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.” – explica o Espírito Emmanuel.(4) Recordemos que Jesus utilizou o passe "impondo as mãos" sobre os enfermos e os perturbados espiritualmente, para beneficiá-los. E ensinou essa prática aos seus discípulos e apóstolos, que também a empregaram largamente. Entretanto, é nas hostes espíritas que o passe é melhor compreendido, mais largamente difundido e utilizado, “dispensando qualquer contacto físico na sua aplicação.”.(5)
Segundo Ricardo Monezi, “um dos centros que avaliam o assunto é a respeitada Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. A física atual não consegue classificar a natureza dessa força, mas vários estudos indicam que se trata de energias eletromagnéticas de baixa frequência.".(6) Tiago escreveu: “toda boa dádiva e dom perfeito vêm do Alto”.(7) Sim, as energias magnéticas e a prática do bem podem admitir as expressões mais diferentes. Suas essências, contudo, são continuamente as mesmas diante do Soberano da Vida.
Os passes poderão ser espirituais, em função do magnetismo provindo de irmãos desencarnados que participam dos processos, e humanos, através do magnetismo animal do próprio passista encarnado. “A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas depende, também, da energia, da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido.”.(8) É importante explicar, porém, que o tratamento espiritual através do passe, oferecido na Casa Espírita, não dispensa tratamento médico.
Infelizmente toda a beleza das lições espíritas, que provém da fé racional no poder das energias magnéticas pelo passe, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e burlescas de tratamentos espirituais atualmente praticados em algumas instituições espíritas mal dirigidas. O passe não poderá, em tempo algum, ser aplicado com movimentos bruscos, utilizando-se malabarismos manuais, estalos de dedos, cânticos estranhos e, muito menos ainda, estando incorporado e, psicofonicamente, verbalizando “aconselhamentos” para o receptor. Isso não é prática espírita.
“O passe deverá sempre ser ministrado de modo silencioso, com simplicidade e naturalidade.”.(9) Na casa espírita não se admitem as encenações e gesticulações em que hoje se envolveram terapias esquisitas tais como apometrias, desobsessão por corrente magnética,“choques anímicos”, cristalterapias (poderes das pedras???), cromoterapias (poderes das cores???) e outras “terapias” mitológicas, geralmente atreladas a antigas correntes espiritualistas do Oriente ou de origem mística, ilusionista e feiticista. É sempre bom lembrar a tais adeptos fervorosos que todo o poder e toda a eficácia do passe genuinamente espírita dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo.
Por conseguinte, na aplicação do passe não se fazem necessários a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou o bocejo contínuo, e que também não há necessidade de tocar o assistido. “A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular”.(10) As encenações preparatórias – “mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para não impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante – só servem para ridicularizar o passe, o passista e o paciente.”.(11) A formação das chamadas “correntes” mediúnicas, com o ajuntamento de médiuns em torno do paciente, “as ‘correntes’ de mãos dadas ou de dedos se tocando sobre a mesa – condenadas por Kardec – nada mais são do que resíduos do mesmerismo do século XIX, inúteis, supersticiosos e ridicularizantes.”.(12)
O passe é prece, concentração e doação. “A oração é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai”.(13) Por ela, consegue o passista duas coisas importantes e que asseguram o êxito de sua tarefa: expulsar do próprio mundo interior os sombrios pensamentos remanescentes da atividade comum durante o dia de lutas materiais; Sorver do plano espiritual as substâncias renovadoras de que se repleta, a fim de conseguir operar com eficiência, a favor do próximo presente ou distante do local de sua aplicação.
Em que pese aos místicos que ainda não compreendem e criam confusões ao aplicarem o passe, reconhecemos que muitos encarnados e desencarnados são beneficiados por ele, pois sabemos que é manifestação do amor de Deus, esse sentimento sublime que abarca a todos e os alivia. Importa-nos lembrar, porém, um pensamento Xavieriano: o passe, tal como terapia, não modifica necessariamente as coisas, para nós, mas pode modificar-nos a nós em relação às coisas.

Jorge Hessen
http://jorgehessen.net

Referências Bibliográficas:
(1)    Kardec, Allan. A Gênese, RJ: Ed. Feb, 29ª edição, 1986, cap. XIV
(2)    Os centros de força são o Centro Coronário (se assenta a ligação com a mente que é sede da nossa consciência); .Centro Frontal (atua sobre as glândulas endócrinas, sobre o sistema nervoso); Centro Laríngeo (controla as atividades vocais, do timo, da tiróide e das paratireóides, controlando totalmente a respiração e a fonação); Centro Cardíaco (responsável por todo o aparelho circulatório); Centro Esplênico (regula o sistema hemático) ; Centro Solar ou Gástrico (responsável pela digestão e absorção dos alimentos sólidos e fluidos) ; Centro Genésico (orientador da função exercida pelo sexo)
(3)    Os plexos são constituídos pelo nosso sistema nervoso autônomo ou vegetativo e neles haveria, digamos assim, centrais irradiantes, os chamados centros de forças.
(4)    Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo espírito Emmanuel, Rio de janeiro: Ed FEB, 2000, perg. 98
(5)    Idem, perg 99
(6)    Disponível  em < http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/cientistas-    exploram-poder-cura-energia-maos-640628.shtml > acessado em 03/11/2011
(7)    Tiago 1:17
(8)    Kardec, Allan. A Gênese, RJ: Ed. Feb, 29ª edição, 1986, cap. XIV
(9)    Kardec, Allan. Obras Póstumas, RJ: Ed. Feb, 1987, cap. VI, item 54
(10)    Waldo Vierira. Conduta Espírita , ditado pelo espírito André Luiz, RJ: Ed FEB, 1998, Cap. 28
(11)    Pires, José Herculano. Artigo  “O Passe” disponível emhttp://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/herculano/opd-12.html> acessado em 07/11/2011
(12)    Idem
(13)    Xavier, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade, ditado  pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed FEB, 2000, Cap.17   

A razão na fé Espírita


A luz da razão iluminou e fortaleceu a  combalida pelo dogmatismo com sua tacanhice de outrora, a  caduca molestada pela ciência, com seu materialismo reducionista, foi reerguida pela ciência espírita. Ante o espiritualismo velho com suas frioleiras surge a Doutrina Espírita com sua lógica irretorquível; a razão espírita transforma-se em fé raciocinada.

Com o método positivo Kardec mostra a força da razão e nas Obras da Codificação, através de “O Livro dos Espíritos” na pág. 47, prenuncia a exobiologia:
“A razão nos diz que entre o homem e Deus outros elos necessariamente haverá, como disse os astrônomos que, entre os mundos conhecidos, outros haveria, desconhecidos. Que filosofia já preencheu essa lacuna?”
Os Espíritos que viviam sobre a névoa do sobrenaturalismo, devido a fé cega, são também iluminados pela razão no virar da página:
“A razão diz que um efeito inteligente há de ter como causa uma força inteligente e os fatos hão provado que essa força é capaz de entrar em comunicação com os homens por meio de sinais materiais.”
Ao ateísmo que grassava na época, Kardec secundado pelos Espíritos superiores, propõe na questão 4:
“Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?”
A resposta chega de forma simples e objetiva, com a profundidade característica dos Espíritos superiores:
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
No séc. XVII, Blaise Pascal (1623-1662), matemático, físico , filósofo e escritor francês, dizia: “Duvidar de Deus é crer em sua existência.”
Ao panteísmo com sua dialética anfibológica o Espiritismo propõe mais uma vez a razão como :
“Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio?
- A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.”
Ora, não é com filosofismos ou com sofismas que chegaremos a verdade. Chega de filosofices!
Kardec comentando a questão 37, esclarece:
“Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus.”
A conclusão semelhante chegou o genial físico alemão Albert Einstein (1879-1955), quando responde a seus opositores, partidários do acaso: “Deus não joga dados!” Diante da dialética maquiavélica insistente replica: “Deus pode ser perspicaz, mas não é malicioso.”
Allan Kardec e Albert Einstein unidos pela razão na fé descobrem Deus.
fé espírita por não ser cega, caminha com segurança de mãos dadas com o progresso. Kardec deixa claro isso, quando na pág. 196 de “O Livro dos Médiuns”, conclui:
“Se a nossa  se fortalece de dia para dia, é porque compreendemos.”
Kardec comentando a questão 717, com o bom-senso característico de sempre proclama:
“Tudo é relativo, cabendo à razão regrar as coisas.”
Essa frase cairia como uma luva na pena de Albert Einstein!
O experimentalismo espírita ou mediunismo, sem dúvida, é um dos elementos importantes para os investigadores na busca por informações do mundo espírita, mas, isso não é tudo. Espiritismo não é mediunismo, é uma doutrina filosófica com base científica e conseqüências religiosas profundas, daí o Codificador espírita advertir, na pág. 484:
“Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem da prática das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom-senso.”
Na conclusão de “O Livro dos Espíritos, Kardec sintetiza o assunto em questão em uma curta frase, na pág. 493:
“O argumento supremo deve ser a razão.”
Ao iniciar “O Evangelho segundo o Espiritismo” no primeiro capítulo, no subtítulo “Aliança as Ciência e da religião”, Kardec faz a grande revolução do século XIX, fundindo a razão e a fé, na 58:
“A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na : vencido foi o materialismo.”
No passado a fé e a razão foram espadas afiadas nas mãos de teológos (padres) e sábios (filosófos e cientistas). A fé cega motivada pelos teológos e padres alimentou a credulidade, e a razão cética motivada pelos pelos filósofos e cientistas, alimentou a incredulidade.
Na pág. 302 do livro em questão Kardec mostra as distâncias entre ver e compreender:
“A  necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender.”
 que tem base no ver é a  de São Tomé, é “ver para crer” e bem sabemos que essa  não é suficiente para converter, os ícones do materialismo extremado. Só a fé do saber dá as bases seguras para compreensão e aceitação.
Por isso Kardec no virar da página adverte:
Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
No livro “A Gênese” Kardec reforça as bases científicas doutrinárias, página 88:
“A fé ortodoxa se sobressaltou, porque julgou que lhe tiravam a pedra fundamental. Mas, com quem havia de estar a razão: com a Ciência, que caminhava prudente e progressivamente pelos terrenos sólidos dos algarismos e da observação, sem nada afirmar antes de ter em mãos as provas, ou com uma narrativa escrita quando faltavam absolutamente os meios de observação? No fim de contas, quem há de levar a melhor: aquele que diz 2 e 2 fazem 5 e se nega a verificar, ou aquele que diz que 2 e 2 fazem 4 e o prova?”
E para fechar com chave de ouro essa questão, no livro “Obras Póstumas” na página 220, Kardec que foi um ilustre pensador do séc. XIX, declara convicto:
“Proscrevendo a fé cega (o Espiritismo), quer ser compreendido. Para ele, absolutamente não há mistérios, mas uma fé racional, que se baseia em fatos e que deseja a luz. Não repudia nenhuma descoberta da Ciência, dado que a Ciência é a coletânea das leis da Natureza e que, sendo de Deus essas leis, repudiar a Ciência fora repudiar a obra de Deus.”

Bibliografia:

  1. O Livro dos espíritos, Allan Kardec, Tradução de Guillon Ribeiro, 76ª edição, FEB.
  2. O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, tradução Guillon Ribeiro, 62ª edição, FEB.
  3. O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, tradução Guillon Ribeiro, 112ª edição, FEB.
  4. A Gênese, Allan Kardec, Tradução Guillon Ribeiro, 37ª edição, FEB.
  5. Obras Póstumas, Allan Kardec, Tradução Guillon Ribeiro, 26ª edição, FEB.
  6. Grande Enciclopédia Larousse Cultural, Nova Cultural, 1998, vol. 18, pág. 4474 – vol. 9, pág. 2042.

Bernardino da Silva Moreira

O corpo e o espírito


O corpo e o espírito

Bernardino da Silva Moreira
O físico alemão Werner Karl Heisenberg (Wúrzburg 1901- Munique 1976), foi um dos fundadores da teoria quântica de diversos trabalhos em física quântica e formulou, em 1927, na forma de desigualdades (que levam seu nome), o princípio da incerteza inerente e toda medição física. As relações de Heisenberg fornecem, assim, os limites além dos quais não se podem empregar os conceitos da física clássica. Trocando em miúdos, o que o  grande físico (prêmio Nobel de Física de 1932) descobriu é que no deslocamento da partícula, nem sempre, a mesma seguia a rotina física da sua trajetória considerada como normal. A teoria da incerteza de Heisenberg, foi testada a partir de 1975, pelo físico norte-americano Murray Gellmann (prêmio Nobel de Física, 1969) que à frente do acelerador de partículas (aparelho fermi) da Universidade de Stanford, conseguiu obter seu primeiro resultado de uma série que confirmou que a “teoria da incerteza” de Heisenberg é uma verdade tão sólida quanto os postulados matemáticos da Física moderna. Com esse pontapé inicial Heisenberg jogou a Física para os páramos da Metafísica, pois, se as partículas tinham “vontade própria...”
A questão é: há na intimidade da matéria alguma coisa ou princípio inteligente? Sem dúvida, pois, além da matéria propriamente dita temos também o espírito, elemento inteligente do Universo cujo papel é “intelectualizar a matéria”. Para que não fique dúvida, iremos a questão 27, de “O Livro dos Espíritos”, onde podemos ler:
“Há então dois elementos gerais no Universo: a matéria e o Espírito?
“Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisa; Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dira, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela...”
Pelo visto, os cálculos e fórmulas dos homens ainda são insuficientes para decifrar a matemática divina...
O comportamento das partículas subatômicas pode parecer estranhos à ciência materialista, mas, para os espíritas não há nada de anormal, pois sabemos, que o princípio inteligente do Universo através do fluido universal mantém a matéria organizada (apesar de não parecer a primeira vista), pois, o caos e o acaso não figura no dicionário divino. Sabemos que acima de tudo a inteligência suprema do Universo atua de forma infalível, secundado pelos Espíritos puros e superiores.
O livro Life’s Field trouxe à baila uma temática muito interessante de estudos desenvolvidos durante à Segunda Guerra Mundial, em um laboratório nazista instalado na Itália, desde 1940, onde com aparelhos espectrográficos, cientistas concluíram que a fecundidade não era apenas uma questão de capacidade biológica, mas também, de um campo estranho detectado no aparelho reprodutor feminino, que preparava a mulher para o engravidamento. A esse campo deram o nome de campo da vida, que segundo eles, tinha função da escolha ou seleção do espermatozóide ideal para a fecundação. Se levarmos em consideração que são uma média de 200 milhões de espermatozóides, competindo na maratona da vida...
Com esses dados concluíram, com razão, que o campo da vida era o responsável pela causa da vida e não o relacionamento sexual que é apenas, conseqüência do processo fecundante. É claro que limitaram-se, apenas, ao registro e nada mais.
Na visão espírita o fenômeno do campo de vida ou Life’s Field, vem confirmar mais uma vez a existência e a importância da realidade espiritual. Também nos mostra a importância do corpo perispiritual no processo de encarnação dos Espíritos. Mais uma vez vamos ao “Livro dos Espíritos”, desta vez na questão 344:
“Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
Como já dissemos linhas acima, a vida não pode ser obra do acaso ou do caos, seria um absurdo acreditarmos que o nascimento do homem estivesse na dependência de uma corrida espermatozóica, pois se assim fosse, só os mais fortes conseguiriam seu intento e os espermatozóides mais fracos não teriam chance de semear a vida. É claro que a Espiritualidade superior encarregada da encarnação de Espíritos na Terra, são os controladores do campo da vida, são eles os responsáveis pela escolha ou seleção do espermatozóide ideal para a fecundação, não há dúvida, pois, cientes do mecanismo da lei de causa e efeito, dará à cada um aquilo que eles mesmos plantaram ou se preferirem “a cada um segundo suas obras”. Essa é a explicação que justifica a fecundação do ovo por um espermatozóide, aparentemente menos capacitado para cumprir com o seu papel, mas, tal é a lei, porque este ainda é um planeta de provas e expiações, daí as doenças e deficiências físicas, conseqüentes  de excessos e delinqüências de vidas passadas.
Se as células são as sementes da vida, o que seria o mesmo que dizermos que são a causa de ou da vida em si, ou seja, definindo a personalidade de cada um, como se fosse a raiz da individualidade, teríamos um sério problema, pois, com a tão temida morte biológica, as funções orgânicas celulares continuam atuantes no cadáver após o trespasse, todavia, a personalidade com suas decorrentes não apresentam as características vitais. Por que? Se continuam atuantes as atividades celulares! Ora!!! As células orgânicas são responsáveis pelo corpo físico e não pelo Espírito. Não podemos esquecer que a inteligência com todas suas conseqüências, é o atributo essencial do Espírito, no corpo o que temos é a encarnação do Espírito, na desencarnação (morte) ele apenas se desliga do corpo.
Em 1972, uma equipe de cientistas suecos, fizeram uma experiência com um moribundo no qual haviam instalado um espectrógrafo com um dispositivo de dinamômetro acoplado a um osciloscópio, para as devidas leituras. Com o osciloscópio registravam as variações do campo orgânico, com o fim de localizar a vida no paciente; com o dinamômetro mediam a variação do peso do campo gravitacional. O resultado foi surpreendente, pois, examinando os registros da leitura nos aparelhos, verificaram que no exato momento da desencarnação, o paciente perdeu um campo cujo peso correspondia a 2,2 dam (decagrama-força), o interesse é que a experiência pode ser realizada por outros experimentadores abalizados, pois, esses aparelhos utilizados nessa experiência, são idênticos nas UTI e CTI.
Muitos foram os médiuns videntes que viram o corpo perispiritual ser exteriorizado e afastado do corpo físico, no momento da chamada morte, a experiência acima vem confirmar que, o fenômeno observado pelos médiuns são realmente verdadeiros e não fruto de alucinações visuais. A vida é muito mais que um amontoado celular em um corpo de carne, a vida espiritual é uma realidade que precisa ser percebida por todos, cientistas ou não, pois, a vida vem de Deus e nós somos seus filhos e já está na hora de aprendermos a respeitarmos as leis do Pai dos seres e das coisas.
(Publicado no CORREIO FRATERNO DO ABC, Ano XXXIV, Nº 373

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Criação de Metas


Se você não sabe para onde quer ir, como você pode chegar lá?


Esta é uma questão óbvia. É por isso que, ao planejar nossas férias, nós escolhemos um lugar para ir, porque, dependendo de onde nós vamos selecionar o tipo de livro de transporte, o hotel, arrumar as roupas certas.


Quando vamos em um feriado fazemos muito as mesmas preparações. Vamos para o campo, para a praia, para a casa de um amigo?


Isso porque, com base nessa escolha podemos configurar a agenda, convidar esta ou aquela pessoa para ir com a gente, fazer contatos anteriores.


De uma forma muito paradoxal, no entanto, ao falar sobre nossos objetivos existenciais, poucas pessoas têm objetivos bem definidos.


Esta é uma das causas da depressão hoje em dia.


A pessoa diz que ele ou ela quer apenas ter uma vida normal. Mas eles não estabelecer o que esta vida normal seria, o que eles realmente querem para si.


O que eles gostam de fazer?


Profissionalmente, o que eles pretendem fazer? Onde é que eles gostam de trabalhar, com quem, que cursos é que eles ainda pretendem tomar, o que os cursos de reciclagem que eles procuram?


Pessoalmente, eles pensam em se casar, ter filhos, morar em uma casa ou em um apartamento, no campo ou na cidade, no país ou no estrangeiro?


Culturalmente, eles desejam melhorar-se no estudo das artes, de uma outra língua, artes e ofícios?


Quando surgem as perguntas, as respostas são normalmente evasivo: eu não sei, qualquer coisa, o que acontece é bem por mim.


Algumas pessoas se recusam a idealizar, sonhar. Eles dizem que é porque eles não querem se decepcionar.


Outros dizem que eles são incapazes de sonhar seus próprios sonhos. Eles acham que podem ser preenchidas por meio de sonhos de outras pessoas ou que outras pessoas podem fazê-los felizes.


Agora aqui é a questão: se não há uma meta a atingir, se não houver um objetivo a ser alcançado, como podemos encontrar a coragem ea energia para viver cada dia ao máximo?


Onde é que a alegria da conquista ser? Onde o sorriso da vitória ser? Onde é que a satisfação de nos chamar vencedores será?


Viver sem objetivos é simplesmente obedecer ao automatismo.


É um sono psicológico que leva a criatura a estados de indiferença, desânimo, insatisfação, até atingir total desprezo pela vida.


Para ser saudável, é obrigatório ter um projeto pessoal definir exatamente o que se deseja.


Para alcançar este objetivo ou não é outra questão completamente. Mas o que importa é o esforço, a luta continua.


Vamos pensar sobre isso e fazer uma avaliação das nossas metas, nossos sonhos.


Se temos sido até agora a viver apenas para o bem dela, trabalhar, estudar, só porque ele é o contexto em que vivemos, vamos fazer uma pausa.


Vamos repensar nossas vidas. Vamos escolher pelo menos um objetivo a alcançar.


E não se deixe intimidar pelos anos que se passaram, ou por muitos dias já viveu.


É sempre tempo de aprender e de ser feliz.

Rabindranath Tagore

Rabindranath Tagore


 De todos os poetas, este é o que mais cativa meu coração. Prêmio Nobel de Literatura, dramaturgo e contista indiano, Tagore, como artesão de versos, assemelha-se aos gênios da música. Ao ler suas poesias,  experimento a mesma estesia que alcanço ao ouvir  Chopin, Beethoveen. Hoje quero homenageá-lo, compartilhando com você, leitor, alguns de seus versos que me são mais caros.







FLOR-DE-LÓTUS

No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. 

Comovem-me esses versos, porque fazem lembrar de uma atitude recorrente. Aqui e acolá nos deparamos com uma sensação de saudade, de angústia existencial. Esperamos que algo surja d'além para nos completar, projetamos nas coisas e nas pessoas, nas situações a paz desejada. Todavia, a flor de que sentimos falta, está bem perto de nós, é nossa. Quero dizer, não há o que vai chegar, mas a semeadura íntima que a faz desabrochar, quando nos dulcificamos. Alcançado este estágio, ela abre suas pétalas  e o  vento esparse seu perfume para além de nós, alegrando a vida daqueles que caminham conosco.



AMOR PACÍFICO E FECUNDO!

Não quero amor que não saiba dominar-se,
  desse, como vinho espumante, que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro como a tua chuva,
 
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.

Amor que penetre até o centro da vida,
 
e dali se estenda como seiva invisível,
até os ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!

Amor pacífico e fecundo. Quantas noites ainda vivenciaremos, aprisionados em nosso sortilégios, porque ainda não conquistamos este amor que " penetra o centro da vida" e que "conserva tranquilo o coração"? Como crianças existenciais que somos, nossa forma de amar ainda é  marcada pelos caprichos do ego, pelo orgulho.

Apegados demasiadamente ao ego, cultivamos sentimentos ilusórios sobre nós mesmos e sobre outrem, julgando amar o que não se sustenta, o que " se perde no instante" e se esvai como bolhas numa taça de champagne. 

Mas a roda da vida gira, nos convidando à reflexão de nossas escolhas, a repensar nossos apegos.Cada experiência, seja de alegria ou de desilusão, preenche o cesto de nossos saberes. 



A Prisão do Orgulho  

Choro, metido na masmorra
do meu nome.
Dia após dia, levanto, sem descanso,
este muro à minha volta;
e à medida que se ergue no céu,
esconde-se em negra sombra
o meu ser verdadeiro.

Este belo muro
é o meu orgulho,
que eu retoco com cal e areia
para evitar a mais leve fenda.

E com este cuidado todo,
perco de vista
o meu ser verdadeiro.
Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
Tradução de Manuel Simões
 

Das chagas da alma, o orgulho talvez seja das mais  insidiosas. É interessante porque na base desse sentimento está uma mais valia claudicante. O orgulhoso, na verdade,  é frágil em si mesmo, não se ama. Os muros que está sempre construindo diz respeito à sensação que cultiva de que não é amado, de que as outras pessoas desejam ocupar-lhe o lugar, tomar -lhe algo. Estrutura psíquica frágil,  o orgulhoso não agrega, não compartilha, não se apraz com as vitórias dos que compartilham a existência com ele. Agrega sim, apenas com quem é acorde de suas convicções , ou melhor, equívocos. Centrado no ego infantilizado, não conhecedor de si mesmo, possui uma forma de agir competitiva e  não é capaz de ver o outro, a dimensão dos outros. 

É muito difícil conviver com pessoas assim. Todavia, solitário e aprisionado em seus muros psíquicos,  o orgulhoso é merecedor de profunda compaixão, pois passará ainda por grandes infortúnios, até compreender que só por meio da interação com o próximo, desapegado de suas construções mentais desalinhadas, poderá ser feliz plenamente. 
Deverá fazer, depois de  aceitar dobrar-se ao código da vida, o caminho do autoconhecimento, a fim de dar conta  de que o outro, seja quem for, é  seu irmão.
E neste dia, que será festa, seus muros  internos ruirão e permitirão a entrada da alegria que não passa.